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Mairiporã



A proximidade da Serra da Cantareira faz de Mairiporã um dos destinos preferidos dos paulistas para curtir os finais de semana. A cerca de 40 quilômetros da capital, a cidade é repleta de propriedades arborizadas e tranquilas que abrigam hotéis e restaurantes.
Mairiporã é vizinha do Parque Estadual da Serra da Cantareira, uma das maiores florestas urbanas do mundo, com 7.900 hectares de área. Ali, podem-se percorrer trilhas a pé, de bike de moto ou de jipe, praticar escalada e, nos arredores,  comer e beber em bares e restaurantes no meio do mato.

A reserva é dividida em três núcleos - Pedra Grande, Engordador e Águas Claras -, sendo o Engordador o mais próximo da cidade.

Entre os roteiros preferidos pelos visitantes está o que começa na Trilha do Macuco, de 646 metros, incluindo uma visita à Casa da Bomba, uma construção de 1903 e tombada pelo Patrimônio Histórico. A volta é feita pela Trilha da Cachoeira, uma das mais bonitas do parque. Com três quilômetros, cruza diversas vezes o rio Engordador e descortina diversas quedas d'água.

Outra atração da região é a Pedreira do Dib, que tem um paredão de pedra de mais de 30 metros de altura, com um belo lago no fundo. É o ponto de encontro dos adeptos do rapel, da escalada e da tirolesa. O espaço abriga ainda um restaurante e um complexo de lazer, bom para crianças, com passeios de charrete, cavalo e trenzinho.

Represa

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PRAIA DO ROSA - SC



A faixa de areia clara, em formato de meia-lua, tem somente dois quilômetros de extensão. Os complementos, entretanto, fazem da Praia do Rosa uma das mais charmosas do litoral catarinense. Em cada extremidade, costões recobertos de mata nativa emolduram o cenário e abrigam trilhas. No meio da paisagem, uma lagoa de água salgada - que não teria outro nome senão "do Meio" - serve de refúgio para os casais com crianças que preferem deixar o mar de águas azuis para os surfistas.

Rosa espalha seus encantos ainda pelas estradinhas de terra que levam a aconchegantes pousadas e restaurantes, a maioria instalada no alto dos morros com vista para o mar. Nos quartos, o conforto impera; enquanto nas mesas, os frutos do mar são as estrelas, sempre preparados com um toque especial.

Para curtir os serviços, entretanto, é preciso ficar atento ao calendário de funcionamento - muitos estabelecimentos fecham suas portas na baixa temporada, quando o Rosa fica ainda mais bucólico e se transforma em um mar de tranquilidade - no verão, o burburinho dia e noite é tão grande que é impensável circular de carro pela região.

Não lamente se você só tem férias nas outras estações do ano: de julho a novembro, a praia recebe a vista de ilustres baleias-francas, que chegam para procriar e alimentar seus filhotes. Para apreciá-las, basta subir nos costões ou embarcar em um bote.

Vizinha da badalada Garopaba, a Praia do Rosa pertence ao município de Imbituba. Até os anos 80, a colônia de pescadores só era conhecida por hippies e surfistas gaúchos. Na década de 90, porém, surgiram os primeiros empreendimentos que encheram de charme a paisagem perfeita. Desde então, o Rosa se tornou um sonho de consumo.


Passeios

Observação de baleias

De junho a novembro as baleias-francas marcam presença na praia do Rosa para procriar e amamentar os filhotes. Os animais podem ser observados dos costões ou através de passeios de bote - as embarcações devem manter uma distância mínima de 30 metros dos mamíferos.




Surf

As ondas mais altas são formadas no inverno, em especial no mês de julho. Os melhores picos da Praia do Rosa são os cantos Norte e Sul. Já nos arredores, a turma se encontra em Ferrugem e Silveira, na direção de Garopaba. Usar roupas de borracha é fundamental nos meses de frio.




Lagoas

Diversas lagoas compõem o cenário da Praia do Rosa. As mais conhecidas e frequentadas são a do Meio, de água salgada e procurada por famílias com crianças; e a de Ibiraquera, ponto de encontro dos adeptos do wind e do kitesurf.




Gastronomia

Sabores de diversas cozinhas do mundo se encontram na Praia do Rosa. Uma característica, porém, é comum em todas as cartas: os frutos do mar são os destaques, sempre servidos com toques exóticos e que fazem toda a diferença. Os restaurantes espalham-se pela Estrada Geral do Rosa e pelo Caminho do Alto do Morro. Fique atento - alguns fecham as portas na baixa temporada.

Restaurante Urucum

Restaurante Urucum



Restaurante Lua Marinha Praia do Rosa

 




AQUIRAZ



A instalação do Beach Park na praia de Porto das Dunas colocou Aquiraz no roteiro turístico. O complexo, porém, não é o único atrativo da primeira capital do Ceará, que abriga ainda imensas dunas e praias desertas, além de um centrinho histórico e um Centro de Rendeiras onde as nativas tecem e vendem delicadas peças.

Para quem viaja com os filhos pequenos, adolescentes e até com os já bem crescidinhos, o Beach Park é imperdível. Considerado um dos melhores parques aquáticos do país, impressiona pela estrutura e pelos brinquedos, como toboáguas e piscinas de ondas.

Depois do banho de aventuras, vale a pena curtir a Prainha, com areias finas e claras, trechos desertos e outros repleto de barracas que servem como peixadas, lagostas, camarões e caranguejos. Perto dali funciona o Centro de Rendeiras, onde as artesãs tecem rendas de bilro e labirinto, uma das heranças dos colonizadores portugueses. Entre as belas peças estão colchas, toalhas, caminhos de mesa, saídas de praia e batas.

A cidade abriga também a praia do Presídio, uma das mais movimentadas do Ceará durante o Carnaval. A animação fica por conta dos blocos e dos shows com bandas regionais. A turma jovem faz a festa e divide o amplo espaço - Presídio tem dois quilômetros de extensão - com as famílias, que curtem as águas calmas e os quiosques.

As lembranças do passado ilustre de Aquiraz estão guardadas nos arredores da Praça Cônego Araripe e merecem uma visita. Comece pela igreja Matriz São José de Ribamar, de 1713, com pinturas originais do século 19. Em seguida, explore o Museu Sacro São José de Ribamar, na antiga Casa de Câmara e Cadeia (1742), que expõe imagens do século 18. Termine no Antigo Mercado das Carnes (século 18), hoje Mercado das Artes.

Onde Ir

Porto das Dunas

Porto das Dunas conta com a infraestrutura e os serviços dos hotéis, pousadas, condomínios e parques aquáticos instalados por ali. Para quem viaja com crianças, o Beach Park é programa obrigatório - ocupando 700 metros da praia, oferece 17 brinquedos aquáticos além de piscinas, playground e quadras esportivas. As boas ondas, que quebram na areia clara e fofa, atraem surfistas. A praia ganha ainda a companhia de dunas e pequenas lagoas na ponta Norte.




Praia do Presídio

A praia, que pertence ao município de Aquiraz, é uma das mais movimentadas do Ceará durante o Carnaval. A animação fica por conta dos blocos e dos shows com bandas regionais. A turma jovem faz a festa e divide o amplo espaço - Presídio tem dois quilômetros de extensão - com as famílias, que curtem as águas calmas e os quiosques.

Para quem viaja com os pequenos, uma dica é aproveitar a área de lazer do hotel Jangadeiro, à beira-mar, com piscinas e toboáguas. O espaço é aberto ao público mediante pagamento de taxa. Quem acorda cedo assiste a um belo espetáculo - o arrasto do camarão, feito pelos pescadores junto à barra do rio Iguape.




Beach Park

O parque aquático fica na beira da praia de Porto das Dunas, com atrações para a família inteira – de refrescantes chafarizes a tobogãs com altura de um prédio de 14 andares. São 18 atrações entre piscinas de ondas, toboáguas e corredeiras, além de saunas, espalhados por uma área de 35 mil metros quadrados. Quem estiver na praia pode desfrutar dos serviços de bar, restaurante e espreguiçadeiras do complexo, pagando apenas o que consumir. O parque fecha alguns dias na baixa temporada.




Gastronomia

Coma Bem

O Restaurante Wave é o mais recomendado para quem gosta de degustar frutos do mar. O Restaurante Vila da Praia é também recomendadíssimo porque sua especialidade é produzir o melhor da comida típica local.



Japaratinga



Escondida na Costa dos Corais - entre Maceió e Recife -, a antiga colônia de pescadores é um refúgio perfeito em meio a águas calmas, areias finas, recifes e coqueirais a perder de vista.
Deserta, praia do Boqueirão surpreende pelo cenário perfeito


Os 15 quilômetros de litoral da cidadezinha estão divididos em cinco praias. A que dá nome à vila abriga a prefeitura, os dois postos de saúde, as escolas, as praças, a delegacia, o mercado público e a igreja de Nossa Senhora das Candeias, construída pelos holandeses há mais de 300 anos.

Na beira do mar calmo concentram-se bares e restaurantes que capricham nos pescados.

Seguindo em direção às falésias surgem as praias de Bitingui, contornada por casas de veraneio e águas mansas; e Barreiras do Boqueirão, a mais movimentada da região, com fontes de água doce, casinhas rústicas e quiosques que servem peixe frito.

A deserta praia do Boqueirão vem logo depois e chama a atenção pelos densos coqueirais e as areias branquinhas. O último trecho é a praia do Pontal, um encontro do mar com o rio Manguaba. É dali que parte a balsa que leva à vila vizinha de Porto de Pedras.

Caminhar é uma das melhores maneiras de explorar os idílicos cenários de Japaratinga. Mas há também passeios de bugue, de barco e a cavalo que descortinam as paisagens por outros belos ângulos.

Praias

Praia de Bitingui - Japaratinga




Praia de Ponta de Mangue -  Maragogi.




Gastronomia









Serra da Bocaina - SP



Ofuscada pelas serras do Mar e da Mantiqueira, a Serra da Bocaina mantém preservados seus dois grandes tesouros: a natureza exuberante e o clima de paz. Mesmo esparramando-se por concorridas cidades dos estados do Rio de Janeiro e de São Paulo, como Paraty, Angra dos Reis e Ubatuba, tem a harmonia garantida pelo fato de abrigar um parque nacional e, principalmente, pelo difícil acesso.
A aventura vale a pena, levando-se em conta os cenários que estão por vir, espalhados pela reserva de cem mil hectares. São cachoeiras, como a do Veado, com mais de cem metros de quedas; picos com mais de dois mil metros de altitude e que descortinam morros e mar; paisagens coloridas por tucanos e orquídeas; e trilhas que exigem disposição - uma delas é a do Ouro, considerada uma das mais interessantes do país e percorrida em três dias de caminhada em meio a pedaços da história. O ponto final é Mambucaba, uma vilazinha caiçara no litoral fluminense.

A infraestrutura da Bocaina não é das melhores, mas há pousadas charmosas, especialmente as instaladas nas fazendas de café da região - as mais preservadas ficam em Bananal. Algumas abrem as portas de seus restaurantes para não-hóspedes, servindo receitas caipiras preparadas no fogão à lenha e também pratos à base de trutas. Abertas somente para visitação Pau d´Alho e Resgate, são memórias vivas do auge do Ciclo do Café, preservando suntuosos casarões em estilos colonial e neoclássico.

Parque Nacional da Serra da Bocaina

Criado na década de 70, a área de preservação soma cem mil hectares entre as serras da Mantiqueira e do Mar, com 60% do território no Rio de Janeiro (Parati e Angra dos Reis) e 40% em São Paulo (Areias, Cunha, São José do Barreiro e Ubatuba). Por toda a área chamam a atenção as belezas da flora e da fauna típicas da Mata Atlântica. São orquídeas, bromélias, jequitibás e figueiras dividindo o cenário com tucanos, antas, cutias, preguiças e veados, entre outras espécies nativas. A serra reserva ainda outras agradáveis surpresas, como as cachoeiras com quedas que chegam a cem metros de altura; picos com mais de dois mil metros de altitude que descortinam morros e mar; e a Trilha do Ouro, um caminho de 40 quilômetros que termina na praia. O parque pode ser explorado a pé, de bicicleta, moto ou carro - porém, para entrar com os veículos motorizados é preciso autorização do Ibama. As atividades variam de acordo com o preparo físico do visitante - as opções vão de caminhadas leves com 40 minutos de duração à travessias que consomem três dias, exigindo pernoites em casas de colonos ou em campings selvagens.





Cachoeiras Bocaina

Cachoeira do Bracuí
A caminhada de uma hora em meio à leva à cachoeira, que se forma no estado de São Paulo e deságua no estado do Rio de Janeiro. São cinco quedas d'água que, somadas, chegam, a 1.100 metros. No poço de banho, a vista é surreal – de cara para o mar da Baía da Ilha Grande, em Angra dos Reis.

Vista do mar no precipício da queda d´água


Cachoeira do Veado
Na maioria dos casos, a cachoeira do Veado é apreciada somente por quem encara a Travessia do Ouro. As quedas, que chegam a cem metros de altura, ficam a dois de caminhada da entrada do parque. Considerada uma das mais bonitas da região, forma poços ideais para banhos.

Queda achega a 100 metros de altura


Fazendas históricas

No auge do Ciclo do Café, a Serra da Bocaina reuniu mais de 80 propriedades. Entre as famosas está a Fazenda Pau-d´Alho, construída em 1817 e tombada em 1968, tendo em seus registros a visita de D. Pedro I. Restaurada, preserva a arquitetura colonial da época, sendo aberta para visitas e atividades culturais e ecológicas. O tour não deve deixar de fora a Fazenda Resgate, uma das mais imponentes e ricas da serra. Do lado de fora, chama a atenção pelo refinamento do sobrado em estilo neoclássica. Já no interior, guarda objetos de época e murais do espanhol Vilaronga. O espaço é aberto à visitação, entretanto, é preciso fazer agendamento prévio.
Fazenda Pau-d´Alho - Estrada para Areias, Km 3. Tel.: (12)3117-1310
Fazenda Resgate - SP-064, Km 325 (direção Barra Mansa). Tel.: (21)2203-2428

Fazenda Pau d'Alho preserva moinho e é aberta à visitação

Fazenda Pau d'Alho preserva moinho e é aberta à visitação

Restaurantes

Algumas das charmosas pousadas que funcionam no parque e seus arredores têm restaurantes abertos ao público. Nos cardápios, merecem destaques os pratos à base de trutas, além das delícias caseiras preparadas no fogão à lenha. Os estabelecimentos oferecem, ainda, café da manhã típico de fazenda. Ao longo das estradas da região também há restaurantes que servem delícias das cozinhas local e mineira.

Em Bananal, o destaque é a Fazenda Caxambu, na localidade de Arapeí. A sofisticada cozinha é comandada por Dona Licéia e traz, entre os pratos principais, galinha d'angola ao molho pardo, coelho no vinho e marreco com maçã. A entrada tem, além de saladas com legumes e verduras da estação, queijos curados, torradinhas e uma seleção de chutneys e pastas - destaque para a de abacate com alho poró. Para encerrar os trabalhos, mais de 40 opções de doces enfilarem-se no buffet. O arremate fica por conta do café ou da cachacinha. Todas as delícias, da entrada à sobremesa, são produzidas na fazenda, com matéria-prima local. O acesso é pela Via Dutra, a partir de Barra Mansa.

Praia do Espelho -Bahia



Praia do Espelho

Escondida entre os povoados de Trancoso e Caraíva, a praia do Espelho é considerada uma das mais encantadoras do Sul da Bahia. Perfeita por natureza e bucólica por vocação, reúne águas azuis que formam piscinas naturais, gigantescas falésias brancas e avermelhadas, riozinhos e coqueirais.
untam-se a esta pedaço do paraíso o charme rústico das pousadas e o estilo único das barracas de praia que espalham pela areia, com muito capricho, esteiras de palha e espreguiçadeiras cobertas com almofadões coloridos.

Na verdade, o povoado se chama Curuípe mas, para evitar confusões, atende por ambas as denominações. O glamour, que veio junto com o novo nome, encheu de fama a pacata vila de pescadores.

Mas trouxe também as excursões de um dia que lotam os trechos desertos na alta temporada, mesmo considerando-se os preços altos praticados nos bares e a precária estrada de terra que liga Espelho ao restante do mundo.

Por isso, para curtir o verdadeiro astral da praia, dormindo e acordando com o barulhinho do mar, venha na baixa estação.

Espelho não é só praia - a vida continua falésia acima. No topo do morro fica a Vila do Outeiro, dentro do condomínio Outeiro das Brisas. Emoldurado por casinhas coloridas que abrigam pousadas, restaurantes e ateliês, o centrinho é o mirante natural para os quilômetros de mar azul.

Dicas de Passeio

Caminhar nas praias

Na maré baixa, dá para ir caminhando até Caraíva (12 km) ou até Trancoso (16 km), mas não esqueça de levar água e lanche (não há barracas nos trechos). No caminho, praias desertas e riozinhos emolduram a paisagem. Na volta, pegue uma traineira ou táxi. Quem não quer ir tão longe - mas sem abrir mão da privacidade, deve seguir até a praia do Outeiro, na direção de Trancoso, passando pela deserta praia dos Amores.

Lindo demais. O paraíso!


Passear de barco

O destino é o vilarejo de Corumbau, onde uma barreira de recifes e as águas transparentes fazem da região um verdadeiro aquário. Aproveite para petiscar ou almoçar nas barracas da região, que têm preços bem mais em conta que os do Espelho.




Gastronomia

Silvinha

O restaurante funciona em uma casinha rústica cheia de cores e enfeites, logo após o rio. Não há cardápio - os pratos preparados no fogão à lenha são definidos de acordo com os peixes e ingredientes mais frescos disponíveis no período. Antes do almoço, é servido uma entradinha nas "camas" de palha espalhadas pelo jardim. Aproveite para pedir uma caipiroska!  Os pratos são servidos nas poucas mesas da varanda e reúnem peixes, legumes e receitas com toques orientais e tailandeses, os preferidos de Silvinha. Doces caseiros e cafezinho de bule finalizam os trabalhos. Para a "siesta", aproveite as redes embaixo dos coqueiros. É preciso fazer reserva pelo telefone com um dia de antecedência e marcar o horário em que o almoço será servido. Aproveite para saber qual será o menu.

Filé de peixe, lentilha, arroz integral e chutneys diversos!


Enseda do espelho

A pousada pé na areia oferece restaurante aberto para não hóspedes. No cardápio, água de coco, caipiroskas, petiscos e pratos à base de frutos do mar.